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Musculação é saúde!




A musculação, conhecida como a atividade que mais promove o aumento de força e massa muscular, contribui muito para reduzir diversos fatores de risco para a saúde cardiovascular. As doenças que afetam a saúde do coração, como o diabetes, a obesidade e a hipertensão, estão diretamente relacionadas à qualidade de vida das pessoas. 

É importante saber que o exercício de musculação exibe um efeito benéfico, principalmente sobre o percentual de gordura corporal e os níveis de colesterol e triglicérides. Na obesidade ou no diabetes, os fatores de risco para a saúde do coração, como o aumento de peso e a presença de açúcar no sangue, são utilizados como fonte de energia a ser gasto durante a atividade física na manutenção da massa muscular adquirida, diminuindo assim o agravamento dessas doenças.

Além de proteger o coração, enrijecer os músculos e aumentar o condicionamento físico, os exercícios também colaboram para o controle do colesterol. Enquanto diminuem os níveis de LDL – o colesterol ruim – os exercícios ajudam a elevar o HDL , o colesterol bom. essa alteração nos índices de colesterol provocada pela atividade física ocorre porque, durante o exercício, a circulação sanguínea é aumentada, ativando o fluxo de sangue nas veias e artérias. Isso evita que as gorduras – os triglicérides e o LDL – se instalem e se acumulem nas paredes das artérias.

Não há um exercício melhor que o outro, tudo depende de quem vai praticar. A melhor escolha é sempre por uma atividade física que proporcione prazer. Porém,  o acompanhamento de um professor de Educação Física é recomendado para orientar quanto à intensidade, descanso e alimentação para garantir a segurança da musculação direcionada para melhora da saúde.

Quanto mais intensa foi a musculação, maior é o trabalho do coração, garantindo maior condicionamento cardíaco e respiratório. Assim, há regulação da pressão arterial e, consequentemente, diminuição dos riscos de doenças cardíacas, como a aterosclerose, por exemplo.

A musculação é hoje em dia uma das modalidades de atividade física mais praticada pela população em geral, crianças, jovens, adultos e também os idosos. Tanto homens quanto mulheres estão inseridos em programas de treinamento com fins preventivos, com a intenção de melhorar o desempenho esportivo, e principalmente, com fins estéticos.
 
Doenças que podem ser tratadas/cuidadas/prevenidas com Musculação

Tendinite

Há quem pense que ao ter tendinite os exercícios devem ser interrompidos por completo; mas especialistas e estudos têm apontado o contrário.

Utilizar a musculação para alongar e trabalhar os tendões, de forma monitorada por profissionais especializados e com cargas leves, pode ser bastante benéfico para quem está em processo de recuperação da tendinite.

Bursite

Enquanto a tendinite corresponde a inflamações nos tendões, a bursite diz respeito a inflamações nas bolsas de líquidos das articulações - e que geralmente estão entre os tendões. Ela ocorre, sobretudo, nos ombros, quadril, cotovelos, joelhos, calcanhares e dedões dos pés.

Com orientação profissional, os sintomas da bursite (como dor nas articulações, maior sensibilidade, rigidez e inchaço) podem ser amenizadas com a musculação. Neste caso, o treino irá fortalecer os músculos próximos da área afetada, aliviando as dores.

Lesões musculares

As lesões musculares apresentam diferentes sintomas de acordo com o grau da lesão acometida. Contudo, os pacientes costumam ter dores, dificuldade para se locomover e edema. As lesões vão desde estiramento muscular a distensão, contusão e rupturas.

Os exercícios de musculação, após liberação médica, podem auxiliar no controle da dor, reduzir espasmos musculares, auxiliar na regeneração do músculo afetado, recuperar a flexibilidade, minimizar o risco de novas lesões e preparar o paciente para o retorno a atividades habituais e esportes.

Sobrepeso e obesidade

É comum que exercícios aeróbicos sejam recomendados para pessoas com sobrepeso e obesidade a fim de reduzir peso, como a corrida, caminhada e dança. E associar atividades do tipo com a musculação trazem benefícios ainda maiores a estes públicos. Afinal, fortalecer os músculos permite com que os treinos aeróbicos sejam mais fáceis de serem realizados, o que ajuda o corpo a consumir mais calorias.

Osteoporose

Para quem sofre de osteoporose, a musculação ajuda a fortalecer os ossos, amenizando os sintomas da doença e melhorando o condicionamento físico. Entretanto, é extremamente necessário nestes casos o acompanhamento constante de profissionais de educação física, como personal trainers, para que não haja riscos de fraturas devido ao excesso de exercícios ou de carga.

Diabetes

Como a musculação exige contrações musculares repetitivas, há um maior estímulo dos componentes internos das células. Por sua vez, esses componentes, quando estimulados, permitem com que as proteínas carreguem a glicose de modo mais fácil. Portanto, a musculação pode ser uma grande aliada a quem tem diabetes - controlando o nível de açúcar no sangue e reduzindo a dependência de insulina.

Pressão alta (Hipertensão)

Quem sofre de hipertensão tem vasos sanguíneos mais resistentes, o que exige que o coração trabalhe em dobro para levar o sangue a todo organismo. Desta forma, a musculação, ao trabalhar com pesos, ajuda neste transporte e ameniza a sobrecarga ao coração. Assim, aumenta ainda o nível de nutrientes, hormônios e oxigênio nos tecidos do corpo, deixando a pessoa mais saudável.

Artrose

A artrose costuma enfraquecer e até mesmo reduzir os músculos, comprometendo as articulações. Por isso, a musculação pode ser uma aliada para recuperar as regiões com artrose, garantindo menos dores aos pacientes.

Artrite

Quem sofre de artrite reumatoide precisa preservar a articulação afetada - e é aí que a musculação atua como uma forte aliada. A musculação pode reduzir a dificuldade de locomoção, por exemplo, que é uma das consequências da doença.

Concluindo...

É importante sempre respeitar os limites da lesão ou doença em questão.Isso porque a musculação pode auxiliar na prevenção e reabilitação de doenças, mas ela por si só não é suficiente. Se há dúvidas sobre a ação da Musculação nesses casos, procure um professor de Educação Física de confiança!





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