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A respiração nos quatro nados da Natação

 

Qualquer que seja o nível em natação, a respiração é um ponto técnico que é necessário aperfeiçoar. Uma boa respiração assegura uma boa posição na água e permite-lhe cansar-se menos. O aprendizado abrange duas etapas principais: a inspiração e a expiração. A inspiração deve ser muito rápida para afetar o menos possível a posição horizontal e o equilíbrio da natação. Consoante a natação, deve ocorrer lateralmente (crawl), à frente (borboleta, costas, peito). Para que a inspiração seja eficaz, é preciso já ter expulso profundamente todo o ar contido nos pulmões. A expiração é por conseguinte mais prolongada e profunda que a inspiração. Por último, a respiração deve ser obrigatoriamente coordenada com os movimentos dos braços e das pernas para assegurar a estabilidade da natação.

PEITO

A inspiração deve ter início assim que os braços terminam a sua fase de tração. A cabeça eleva-se e o nadador olha diretamente para a frente. Deve ser feita através da boca e ser curta para que a cabeça possa retomar a sua posição mais o mais rapidamente possível. Deve ocorrer a cada movimento de peito.

A expiração deve ser feita simultaneamente através da boca e do nariz, assim que a cabeça mergulhar na água. A expiração deve ser feita simultaneamente através da boca e do nariz, assim que a cabeça mergulhar na água.


BORBOLETA

A expiração, tal como no peito, começa após voltar a mergulhar a cabeça na água. É longa e contínua, devendo utilizar-se simultaneamente a boca e o nariz.

Tal como no peito, a inspiração é frontal e tem de ser rápida e eficaz. O queixo não deve sair da água para evitar ao máximo perturbações no equilíbrio da natação e na posição horizontal. Esta inspiração ocorre no início da fase de regresso aéreo dos braços. A cabeça deve ser recolocada no prolongamento do corpo, antes de os braços voltarem completamente à posição de frontal.  
Sempre com o objetivo de manter uma posição o mais aerodinâmica possível, a respiração só deve ocorrer após cada dois movimentos de braços.

COSTAS

A respiração de costas é mais fácil de controlar porque não requer um movimento específico da cabeça e não desestabiliza o equilíbrio da natação. Contudo, é necessário respeitar determinadas regras simples para oxigenar corretamente os músculos na fase de esforço.

A fase de expiração deve ter uma duração equivalente à fase de inspiração. Para não entrar em hiperventilação, é preferível que cada uma dure duas passagens de braços. A expiração deve sempre ser total, para que a inspiração que se segue seja mais eficaz e proporcione o máximo de oxigénio ao organismo.

CRAWL

A respiração em crawl é mais difícil de controlar porque implica a rotação da cabeça alternadamente à direita e à esquerda, o que perturba o equilíbrio da natação.

A inspiração do ar deve ser muito rápida e ocorrer no final da impulsão do braço. A cabeça deve em seguida ser posicionada no prolongamento do corpo mais o mais rapidamente possível. Não é necessário retirar todo o rosto da água, apenas o suficiente para colocar a boca à superfície e poder inspirar.

Também neste caso a expiração é longa, contínua e completa, devendo ter início assim que a cabeça retoma a sua posição dentro de água.

Os ciclos de respiração variam consoante os nadadores e a distância da prova em que participam. Em geral, a inspiração ocorre a cada três passagens alternadas de braços à direita e à esquerda. Alguns nadadores optam por aumentar estes ciclos, de forma a manter uma posição mais eficaz e favorável ao equilíbrio e à progressão.



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