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Três tipos de arritmias em desportistas

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Vamos discutir resumidamente os três tipos mais comuns de arritmias encontradas em atletas e como esses indivíduos podem ser libertados para a atividade física. Embora os nomes das arritmias possam parecer complicados ou até mesmo um pouco assustadores para os leigos, a explicação que segue está fácil de acompanhar.
Antes, no entanto, é importante mencionar que as arritmias a seguir descritas podem não provocar sintomas, como cansaço intenso, tonturas, falta de ar, sensação de coração mais disparado do que o normal para aquela atividade e até mesmo, perda de consciência. A conduta que o atleta deve tomar. ao ter uma arritmia ou um sintoma como os descritos é parar a atividade e procurar auxílio o mais rápido possível num pronto socorro ou posto médico. Caso seja possível fazer um eletrocardiograma no momento da arritmia, isso seria o ideal, pois faria o diagnóstico correto do problema. Um indivíduo que já sabe ser portador de algum tipo de arritmia deve submeter se a uma avaliação médica 'completa antes de começar ou continuar com a sua atividade física.
1) Taquicardia super ventricular 
Os sintomas deste tipo de arritmia podem ser os anteriormente mencionados, variam  de pessoa para pessoa. A sensação de coração disparado, mais do que o normal, alerta o atleta de que algo diferente está a acontecer com ele. No momento dessa "sensação estranha", ele deve parar a actividade e procurar auxílio. Para aqueles que apresentam episódios repetidos desta taquicardia, deve ser instituído um tratamento. Eles serão libertados pra a prática de todos os desportos de competição se, sob tratamento, não ocorrerem episódios de taquicardia. Os indivíduos sem sintomas com episódios de taquicardia supraventricular de curta duração (5 a 10 segundos), a qual não aumenta durante o exercício físico, podem participar em qualquer tipo de desporto de competição. As pessoas com síncopes (desmaios) ou tonturas, palpitações importantes relacionadas a arritmias, ou que apresentam uma doença cardíaca significativa associada, não devem participar em nenhum tipo de desporto de "competição", até terem sido tratados corretamente e se comprove ausência de recorrência durante um período mínimo de seis meses. Durante esse período, eles podem participar em qualquer atividade física, desde que não seja de altas intensidades. Os indivíduos submetidos a um tratamento específico e que se tornaram assintomáticos, nos quais é impossível a indução da arritmia, podem retomar após três a seis meses do tratamento a qualquer tipo de atividade, incluindo as de competição.
2) Extra-sístoles ventriculares 
As extra-sístoles são as arritmias mais comuns e em geral, dão ao paciente a sensação de um "batimento extra". Não costumam ser graves e na maioria das vezes, nem sequer provocam sintomas. Não é raro desaparecerem completamente após o início do exercício.
Os indivíduos sem anomalia cardíaca associada, que apresentam extra-sístoles ventriculares em repouso ou durante o exercício (realizado para reproduzir o esforço da competição), podem participar em todos os desportos de competição. Se as extra-sístoles ventriculares aumentarem durante o exercício a ponto de produzirem sintomas como por exemplo, alteração da consciência, fadiga importante ou falta de ar, será contra indicada a execução de exercícios de altas intensidades. Os indivíduos que apresentam anomalias cardíacas associadas, pertencendo portanto, a um grupo de alto risco, e com extra-sístoles ventriculares (com ou sem tratamento), podem realizar apenas exercícios de baixa intensidade.
3) Taquicardia ventricular 
Esta arritmia é a mais grave das três mencionadas. Ocasionalmente, causa perda de consciência. Em geral, a pessoa sente-se tonta, com mal-estar acentuado, sensação de enjoo, queda da pressão arterial e cansaço intenso. É imprescindível parar imediatamente a atividade física e procurar auxílio médico. Os indivíduos com taquicardias ventriculares, cuja avaliação cardiovascular completa revela a ausência de lesão cardíaca associada, devem suspender. a prática de todos os desportos de competição durante seis  meses. Essa recomendação deve ser aplicada, seja o atleta tratado ou não. Seno final desse período não houver retorno da arritmia e se não houver anomalia cardíaca associada,todos os tipos de exercícios serão permitidos.
É muito importante que os atletas que tiveram um diagnóstico de taquicardia ventricular sejam acompanhados de perto pelos médicos.


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