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Fisiologia para atividades na Academia

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Considerando que no contexto da sociedade atual, as pessoas têm cada vez menos tempo para o lazer, se alimentar corretamente e se relacionar, o exercício físico além de uma prática saudável, se tornam um excelente meio de aliviar as tensões do dia a dia. Com isso, as academias se tornaram uma opção interessante. As atividades em academias atendem a interesses e objetivos diversos, que vão desde a estética, exigida socialmente, à melhora do desempenho atlético e da saúde. Obviamente, esses objetivos podem ser alcançados através de outros exercícios e modalidades esportivas, dentro da própria academia.  

Os conhecimentos da fisiologia do exercício que fundamentam o planejamento das atividades de academias são imprescindíveis. A Fisiologia do Exercício, que aborda o funcionamento dos diversos sistemas fisiológicos durante diferentes tipos de atividades físicas e os princípios fisiológicos do treinamento, é extremamente importante para planejamento e condução de uma aula adequada, são eles: principio da sobrecarga, principio da individualidade biológica, principio da especificidade e principio da reversibilidade (McARDLE et al., 2007).

Antes de dar seqüência nos princípios fisiológicos, é de fundamental importância o entendimento do conceito CARGA dentro do treinamento esportivo. A CARGA é um conjunto de estímulos utilizados no treinamento esportivo suficientes para provocar alterações e adaptações no organismo do atleta, e/ ou aluno (WEINECK, 1999). Segundo este autor, a Carga é composta por diversos componentes: intensidade, duração, freqüência, volume e densidade. Qualquer variação nestes componentes caracteriza variação no treinamento, passando a ser um novo estimulo.

Voltando aos princípios fisiológicos, o princípio da sobrecarga nos diz que é necessário que haja um estímulo de treinamento acima do usual para que o aluno tenha alterações corporais que determinada atividade física pode fornecer (McARDLE et al., 2007). Considerando as atividades, as quais fornecem a possibilidade do ganho de massa muscular, que resulta no aumento de força, só será adquirida caso o programa de treinamento configure numa sobrecarga ao qual o aluno não esteja adaptado, sendo assim, será possível o ganho dos benefícios que esta atividade física nos fornece. Por outro lado, isso não ocorre de forma contínua, existe um limite entre presença de sobrecarga e ganhos fisiológicos resultantes da aplicação da sobrecarga, ou seja, tomando com base o exemplo anterior, não é contínuo o aumento de massa muscular proveniente da presença da sobrecarga. Caso isso fosse verdadeiro, as pessoas que praticam treinamento de força com o intuito de ganho de massa muscular verificariam um constante aumento no peso corporal ao longo dos anos (FLECK e KRAEMER, 1999).

Outro princípio fisiológico do treinamento que deve ser considerado na elaboração de um programa de treinamento físico é o princípio da especificidade. Segundo Weineck (1999), este princípio defende que estímulos específicos promovem adaptações especificas em sistemas específicos. Isso significa que os ganhos com o treinamento são diretamente relacionados com o que foi treinado, ou seja, só haverá melhora na velocidade de chute caso seja treinado esse movimento e em alta velocidade. Contudo, dentro do treinamento, pode ocorrer transferência, no qual ocorre pequena melhora em algo que não foi treinado diretamente, mas apresenta relação com o objetivo treinado.

Já o princípio da individualidade biológica fornece a informação de que até mesmo em relação ao treinamento físico, as pessoas são diferentes (McARDLE et al., 2007). Caso duas pessoas tenham o mesmo programa de treinamento, os mesmos hábitos de vida, mesma dieta alimentar, elas poderão ter diferentes respostas ao programa de treinamento físico realizado. Sendo assim, o mesmo programa realizado pelo indivíduo A, pode não ter o mesmo resultado no indivíduo B.

Para finalizar os Princípios Fisiológicos, temos também o princípio da reversibilidade, que diz que qualquer ganho obtido com o treinamento será perdido caso esse treinamento seja cessado (McARDLE et al., 2007). Algumas pessoas podem pensar que uma vez ocorrido o ganho de força com atividades de musculação, caso ela interrompa este treinamento, ela sempre manterá os níveis de força atingidos. Através do princípio da reversibilidade sabemos que isto não é verdade, ou seja, caso a sobrecarga contida no treinamento físico não seja suficiente para manter as adaptações conseguidas com o treinamento, a pessoa perderá gradativamente as adaptações adquiridas. No caso do exemplo citado, o nível de força atual regressará gradativamente para os níveis iniciais.

Uma vez seguidos todos os princípios do treinamento físico, acima citados, é possível assegurar que os conhecimentos fisiológicos relativos à intensidade, duração e freqüência das atividades de ginásticas realizadas para atingir determinado objetivo foram considerados, tais como: aspectos muscular, cardiovascular, hormonal, respiratório e metabólicos do exercício.

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