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Crianças que praticam atividades físicas são mais inteligentes


criancas_correndo (Foto: Shutterstock)

Se você acha que seu filho sempre deve trocar a educação física pela biblioteca, está na hora de mudar de opinião. Os exercícios, assim como os estudos tradicionais, também podem ser ótimos aliados no desenvolvimento cerebral das crianças. A explicação é simples: para se movimentar, elas precisam pensar – o que acontece em ritmo acelerado durante as atividades físicas. Isso faz com que o cérebro seja estimulado e fique mais rápido nas respostas.

"A criança possui uma grande plasticidade cerebral. Isso quer dizer que os estímulos que ela recebe atuam mais rapidamente na modulação do sistema nervoso. Praticando esportes, ela vai criar novos neurônios e novas conexões", explica Ricardo Arida, professor de Neurofisiologia e Fisiologia do Exercício da Universidade Federal de São Paulo.

A modalidade pode variar. O especialista sugere que você invista em atividades que tenham interação (como futebol, vôlei e basquete), exijam o uso de estratégias e táticas (como judô) ou incentivem o pensamento lúdico (como circo), pois elas oferecem tipos diferentes de estímulos (sendo mais indicadas que atividades essencialmente aeróbicas, como a caminhada).

Por agir em uma região chamada de hipocampo, a atividade física pode ajudar a criança ainda a ter memória melhor. E é claro: como você já sabe, também vai ajudar na prevenção de diversas doenças, como a obesidade e problemas no coração. "Mas é preciso entender que não é apenas o exercício que vai torná-la inteligente. O esporte fará, sim, com que seu cérebro fique mais bem preparado para receber informações, mas ela só conseguirá aprender, de fato, se estudar e absorver todas essas informações", destaca Ricardo.

E se a criança não gostar de esportes?


Você é – e sempre será – o maior exemplo do seu filho. Então, ninguém melhor do que você mesmo para incentivá-lo a ser mais ativo. Comece com pequenas atitudes: prefira ir a pé a lugares que são perto da sua casa e troque as escadas rolantes pelas escadas normais em shoppings e estações de metrô, por exemplo. Descubra também uma atividade que agrade a todos e proponha programas em família aos finais de semana (ou sempre que sobrar um tempo). Não adianta mandar a criança largar o videogame e sair para brincar se você ficar sentado no sofá o tempo todo. Com estímulo e exemplo, praticar uma atividade física se tornará um prazer para ela, que provavelmente vai se interessar em aprender algum esporte.

Vale lembrar que o exercício só será proveitoso se for bem conduzido. Para garantir que tudo caminhe bem, preparamos algumas dicas para você:

- Descubra as preferências da criança. Ela adora bolas ou fica mais animada em brincar na água? Isso pode indicar qual tipo de modalidade ela vai se identificar mais
- Leve seu filho para assistir a uma aula e avalie se ele se mostrou interessado em participar
- Cheque a imagem da escola ou da academia junto aos pais dos alunos. Vale pedir o telefone de alguns na secretaria e conversar com eles
- Pergunte há quantos anos o professor dá aulas e se ele tem experiência com turmas infantis
- Veja se o professor incentiva as crianças a enfrentarem os desafios de forma prazerosa e se dá atenção igual para todos
- Observe se o educador demonstra paciência e sensibilidade para respeitar o limite de cada aluno. Corrigir demais costuma reduzir a motivação da turma
- Por fim, olhe para seu filho e veja se ele parece animado e entrosado. O sorriso dele é o maior sinal de que tudo está indo bem!

Fontes: 

Revista Crescer

Ana Lúcia de Sá Pinto, pediatra e médica do esporte;

Vania Cavallari, especialista em recreação e lazer.




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