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A prática de exercícios diminui o risco de doenças

Tem gente que não faz exercícios porque acha que pode motivar problemas para o corpo, como traumatismos e entorses, por exemplo. Entretanto, é preciso lembrar que a falta de atividade física é a segunda condição que mais leva as pessoas à morte por fatores previsíveis, perdendo apenas para o tabagismo (fumo).

E por que isso acontece?

Um estilo de vida sedentário está associado a 28% das mortes por doenças crônicas. A atual recomendação emitida pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) é que adultos jovens e mais velhos passem a realizar 150 minutos de atividades físicas aeróbicas de moderada intensidade semanalmente, o equivalente a uma caminhada rápida ou 75 minutos de exercícios aeróbicos com alta intensidade (como cooper ou corrida). Sendo possível também fazer um mix destas atividades, mas atingindo o tempo recomendado por semana. 

As atividades físicas também combatem a depressão e a ansiedade, facilitando a adaptação ao estresse, melhorando a qualidade do sono, o humor e a autoestima.

Pacientes que passam a exercer atividades físicas de moderadas a intensas de forma regular têm menor risco de infarto do coração, câncer de cólon, cânceres de órgãos do sistema reprodutor feminino, derrames, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes tipo 2, doenças diverticulares e osteoporose. Evidências atuais demonstram que realizar exercícios físicos moderados por 30 minutos levam às prevenções primárias e secundárias de doenças coronarianas.

Exercícios com pesos, principalmente, os de resistência e atividades com impacto aumentam os minerais nos ossos e retardam o desenvolvimento da osteoporose em mulheres, diminuindo inclusive o risco de quedas de idosos. E não apenas para prevenção: os exercícios físicos também trazem benefícios aos pacientes com doenças crônicas. Homens e mulheres com osteoartrites de um ou ambos os joelhos se beneficiam com um programa de caminhada supervisionada, com melhora do status funcional, diminuição de dores e diminuição do uso de medicações. Além disso, as atividades físicas também combatem a depressão e a ansiedade, facilitando a adaptação ao estresse, melhorando a qualidade do sono, o humor e a autoestima.  

Vale ressaltar que pessoas que relataram um tempo maior de atividades de lazer e atividade física estão menos propensos a aumentar o peso. Em contraponto, indivíduos que estão com sobrepeso menos comumente permanecem ativos e com atividades físicas regulares. Nestes casos, pode ser necessário pelo menos 60 minutos de atividades físicas diárias de moderada intensidade para maximizar a perda de peso e evitar o efeito sanfona.

Para facilitar, as atividades podem ser incorporadas na rotina diária, como exemplo, utilizar escada em vez de elevador, andar a pé ou de bicicleta em vez de dirigir, parar longe da entrada dos lugares ou ainda caminhar depois do almoço.

É importante citar que o excesso de atividades físicas pode, sim, facilitar a ocorrência de lesões musculoesqueléticas. Por isso, faça sempre aquecimentos de cinco a dez minutos e alongamentos adequados, aumentando gradativamente as atividades físicas, em vez de aumentar subitamente a intensidade dos exercícios.

E lembre-se: sempre procure um médico para avaliação de seu organismo antes de dar início às atividades. 

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