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Fitness e verão: Atividade física irregular pode causar infarto do miocárdio



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O verão possibilita sair de casa com roupas mais leves, reunir os amigos para curtir uma agradável noite ou ir à praia aos fins de semana. É nesta época, também, que a preocupação com a estética corporal ganha destaque.

Dar um basta na preguiça, cortar as guloseimas apreciadas ao longo do ano e entrar para o mundo fitness é a preocupação da maioria das pessoas. Entretanto, correr atrás do "prejuízo" não requer apenas força de vontade e determinação, é preciso ter responsabilidade. A prática de atividade física irregular pode causar infarto do miocárdio.

Pessoas inativas também se preocupam em mudar a rotina para perder aqueles quilinhos extras. Mas precisam lembrar que antes de ter um corpo bonito, é imprescindível descobrir como anda a vida do coração. Quando o sistema cardiovascular é submetido a um esforço pelo qual a pessoa não está acostumada, instala-se uma situação de estresse agudo. A consequência é a liberação de uma grande quantidade de adrenalina na circulação, causando o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. São esses fatores que provocam a sobrecarga no músculo cardíaco e podem ocasionar o infarto agudo do miocárdio.

Principais vítimas

Segundo o cardiologista, algumas pessoas estão mais suscetíveis ao problema, como os indivíduos acima dos 40 anos, fumantes, diabéticos, com hipertensão arterial e dislipidemias ou com histórico familiar de doença coronariana. Com certeza, esse grupo de indivíduos já pode ter um grau de obstrução coronária e não sabe. Se realizar um esforço intenso, corre o risco de ter um infarto do miocárdio. Por essas razões, o médico orienta os iniciantes a visitarem o cardiologista com o objetivo de avaliar as condições clínicas e planejar um esforço físico que o sistema cardiovascular tolere.

Apesar de ser um mal que atinge, em sua maioria, pessoas acima dos 40 anos, o risco de infarto seguido de morte é maior entre os jovens. Nessa faixa etária o coração ainda não possibilita grande variedade de alternativas contra uma artéria obstruída. "No momento em que há um bloqueio, a circulação colateral do coração mantém um fluxo de sangue opcional. Nos jovens, a circulação é bem menor.

Seguidas as devidas precauções, o exercício físico é um grande aliado à saúde do coração. Dentre muitos benefícios, controla a pressão dos hipertensos crônicos, melhora os índices de glicemia e diminui os níveis de colesterol e triglicérides do sangue. Mas antes de qualquer atitude, é primordial realizar uma rigorosa avaliação clínica com um cardiologista e definir o perfil que estabeleça um plano adequado para os exercícios físicos", define.

Precauções antes de iniciar a prática de atividade física

· Procurar um cardiologista para avaliar as condições clínicas e físicas
· Realizar exame de sangue para verificar colesterol e suas frações: glicemia e triglicérides
· Tirar um hemograma completo
· Acima dos 35 anos, realizar eletrocardiograma, teste de esforço e um ecocardiograma

Benefícios dos exercícios regulares

· Hipertensos crônicos podem ter seus níveis pressóricos controlados de maneira mais eficaz
· Melhora os índices de glicemia (por isso os exercícios são indicados aos diabéticos)
· Acentuada queda dos níveis de colesterol e triglicérides do sangue
· O indivíduo condicionado pelo esporte regular tem menor freqüência cardíaca, pouco consumo de oxigênio pelo coração e baixo desgaste do músculo cardíaco
· Melhora o aproveitamento do oxigênio pelos músculos dos membros, fazendo com que seja extraído e utilizado de maneira mais racional pela musculatura periférica
· Libera endorfinas que se acumulam na circulação e no sistema nervoso, causando sensação de bem-estar
· Perda de peso
· Maior quantidade de mitocôndrias nos músculos – corpúsculos intracelulares responsáveis pela produção de energia das células de todo o corpo

Mulheres X infarto 

O estrógeno protege o sistema cardiovascular contra a hipertensão arterial e reduz o risco de doença coronariana. Durante a menopausa, este hormônio atinge níveis plasmáticos muito baixos e a proteção exercida por ele deixa de existir. Por essa razão, o índice de infarto no sexo feminino até os 50 anos, em média, é muito menor. Após essa faixa etária, o número de casos entre homens e mulheres é compatível. Fumantes e consumidoras de pílulas anticoncepcionais correm maior risco de sofrer infarto.

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