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HIIT no Emagrecimento de Mulheres e Homens



O sobrepeso e obesidade vêm aumentando a cada década, o exercício físico juntamente com a reeducação alimentar, vem sendo utilizado como principal ferramenta para mudar a composição corporal. Uma das principais dificuldades de muitos indivíduos é a disponibilidade de tempo, dificultando a prática. E um dos métodos que vem sendo proposto e ganhando espaço pela sua eficiência na perda de gordura corporal em um período menor de estímulo que o treinamento aeróbio continuo é o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), na sigla em inglês para Higth Intensity Intermittent Training.

Boutcher (2011) diz que o aumento marcante na epinefrina e na norepinefrina durante os treinos HIIT pode ser um catalisador para melhorar a perda de gordura. Ambos estes hormônios do tipo 'correr ou lutar' (também conhecidos como adrenalina e noradrenalina) conduzem a lipólise – quebra de gordura – e são em grande parte responsáveis pela liberação da gordura das reservas de gordura subcutânea e intramuscular para uso como combustível durante o exercício.

Receptores β-adrenérgicos especializados em células de gordura são conhecidos por ativar a lipólise (Boutcher 2011). Curiosamente, receptores β-adrenérgico foram encontrados com mais frequência na gordura abdominal profunda (também chamada de gordura visceral, pois envolve os órgãos internos do corpo) do que na gordura subcutânea. Boutcher afirma que o HIIT pode assim ter o potencial de reduzir especificamente as reservas de gordura abdominal, que são identificadas como depósitos de gordura insalubres no corpo humano.

Kessler, Sisson & Short (2012) dizem que mudanças notáveis no peso corporal/percentual de gordura corporal exigem pelo menos 12 semanas de HIIT. No entanto, a avaliação dos resultados do HIIT específicos para os clientes é um pouco especulativa, pois a mudança na composição corporal das pessoas depende de um programa de gerenciamento de peso com um mix ideal de exercício, ingestão dietética e mudanças de comportamento.

Os efeitos do HIIT na gordura visceral e na perda de gordura subcutânea são encorajadores. E o impacto que o HIIT tem na redução da pressão arterial sistólica e diastólica (quando elevada) e na melhoria do colesterol HDL é promissor. A evidência foi analisada e parece que HIIT é campeão de efeitos benéficos na saúde metabólica!

Referencia:

Boutcher, S.H. 2011. High-intensity intermittent exercise and fat loss. Journal of Obesity, doi: 10.1155/2011/868305.

Kessler, H.S., Sisson, S.B., & Short, K.R. 2012. The potential for high-intensity interval training to reduce cardiometabolic disease risk. Sports Medicine, 42 (6), 489–509.

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