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Não se faz campeão com o vitimismo!

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Estão tendo Olimpíadas no Brasil, eu estou aproveitando mas já uma  coisa que vem me incomodando: o coitadismo e vitimismo que impera na nossa Cultura foi para o esporte.  De alto nível. Está imperando num lugar onde psicólogos e treinadores deveriam agir.  Pessoal, não se faz campeões com o vitimismo imperando.

Vou dar três exemplos olímpicos. Vem comigo!

O futebol masculino anda mal das pernas e não é só nas Olimpíadas.  O técnico do Brasil saiu em defesa do principal jogador. Eu também sairia, o defenderia, é o meu craque.  Mas o argumento usado pelo técnico foi para revelar todo o coitadismo, vitimismo e sei lá mais o que impera na nossa cultura. Que coisa mais surreal usar a idade da Marta pra defender o Neymar, falar que um cara de 24 anos não vai aguentar pressão e que ele não vai mais querer jogar pela seleção para as críticas serem aliviadas. Isso passa longe de um perfil vencedor que o esporte de alto nível tem que ter.  A tentativa da preservação do craque com argumentos tão falhos escancara o que a gente tem de pior: vamos ter pena do cara, é só um cara de 24 anos que precisa de tranquilidade. Ele precisa mesmo de tranquilidade mas não é pra ter pena porque ele tem 24 anos ou medo porque ele não vai mais jogar pela seleção.  Vamos melhorar os argumentos ou ter um desempenho melhor para não ser criticado.

O segundo caso que me chamou muito a atenção para essa coisa de vitimismo foi a entrevista de "despedida" da nadadora Joanna Maranhão. Ela conseguiu colocar numa frase e generalizar todo o país com adjetivos incluindo o racismo, machismo e xenofobia. Aí, você vai procurar na rede social dela e pasmem:  é um escarcéu de xenofobia, machismo... Mas ela, pra sair com uma declaração polêmica, como muitos posts que ela fez, prefere se colocar numa posição de "xingada, humilhada" do que falar da vida dela na Natação. Joanna tem uma técnica de nado linda, fez final olímpica e isso é coisa pra caramba!  Lamentei inclusive em rede social essa postura de vítima que ela adotou, sabe-se lá o porquê!

Para terminar esse texto, que já está longo demais, vou falar do terceiro exemplo olímpico. Você conhece a historia do Vanderlei Cordeiro de Lima? Resumindo, ele estava pra ganhar a medalha de Ouro na maratona, foi agarrado por um louco, continuou na prova e ganhou o bronze. Muitos acham que o Vanderlei teve sorte de ser agarrado porque ele não teria a projeção que teve. Outros lamentam até hoje aquele fato. O Vanderlei encarou a medalha de bronze como uma vitória única, como foi. Você já o viu se lamentando dizendo que aquilo aconteceu porque era brasileiro, pobre, falando de idade, comparando com outro atleta ou sei lá mais o que?  Eu não o vi se colocar na posição de prejudicado. A imprensa tentou mas a postura dele nunca foi de vítima.  Afinal de contas, ele tem uma medalha olímpica, uma conquista no esporte que pratica, assim como o Neymar e a Joanna também têm.

O esporte brasileiro precisa evoluir.  E pode colocar na lista a erradicação do mimimi, coitadismo e vitimismo.

Afinal de contas, você conhece algum campeão, seja nas olimpíadas, seja no esporte, seja na vida, que usa e vitimismo e se faz de pobre coitado?

Até a próxima!



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