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9 recomendações da Federação Internacional de Medicina do Esporte para treinamento infantil

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Pais, professores e técnicos devem estar conscientes dos processos psicológicos e dos estresses experimentados pela criança que está envolvida em competições desportivas. A soma das habilidades motoras, as habilidades pessoais e as necessidades sociais da criança devem ser estimuladas através do esporte. Somente quando as crianças puderem adquirir a consciência desta soma de atributos terão a motivação necessária para atingir um desempenho desportivo de alto nível. A criança deve ser capaz de manter diferentes contatos sociais não apenas durante o treinamento, mas também fora do esporte. Deve-se evitar o isolamento social devido a uma posição especial no esporte3. A não observância destes princípios sob o pretexto de um grande êxito ou talento é inaceitável. Quando as crianças são pequenas (ou pelo menos abaixo dos 10 anos de idade) não se dão conta de que o resultado de um esporte depende tanto da capacidade como do esforço. Portanto, ganhar e perder no esporte não é especialmente informativo para as crianças em relação às suas capacidades. Somente quando têm 12 a 13 anos de idade começam a reconhecer que os resultados são determinados tanto pelo esforço quanto pela capacidade8.

Com base nas considerações descritas acima, a Federação Internacional de Medicina do Esporte (FIMS) apresenta as seguintes recomendações:

1) Antes de participar em um programa desportivo de competição, cada participante deve ser submetido a um exame clínico detalhado que garanta _ por um lado _ que somente crianças sem condições clínicas que representem riscos para a saúde sejam admitidas para o esporte competitivo, e que, por outro lado, represente uma oportunidade para um aconselhamento sobre os diferentes esportes e treinamentos existentes. É necessária uma supervisão médica cuidadosa e contínua, principalmente para prevenir lesões por excesso de carga ou de crescimento, que são mais frequentes nos adultos jovens.

2) Além da sua tarefa meramente desportiva, o treinador tem uma responsabilidade pedagógica em relação ao presente e ao futuro das crianças a ele confiadas. Ele/ela deve conhecer os problemas especiais nas esferas biológica, física e social, relacionados ao desenvolvimento da criança e ser capaz de aplicar este conhecimento nos treinamentos.

3) A individualidade da criança e as oportunidades para um maior desenvolvimento devem ser identificadas pelo treinador e tidas como um critério maior para a organização e elaboração do seu programa de treinamento. A responsabilidade sobre o desenvolvimento integral da criança deve estar acima das necessidades em termos de treinamento e competição.

4) Se o "treinamento infantil" estiver sujeito a um controle médico e pedagógico, conforme indicado acima, pode trazer valiosas oportunidades de desenvolvimento para a criança. Contudo, se assumir a forma de um "treinamento para desempenho máximo" a qualquer preço, deve ser condenado rotundamente com bases éticas e médicas. Tampouco existe dúvida de que o que foi aqui exposto também se aplica amplamente aos adolescentes.

5) As crianças devem ser expostas a uma ampla variedade de atividades desportivas, para assegurar que elas possam identificar os esportes que melhor se adaptam às suas necessidades, interesses, constituição física e capacidade. Isto tende a aumentar o seu êxito e prazer no esporte, reduzindo o número de abandonos. Não se deve estimular uma especialização precoce.

6) Principalmente em esportes de contato, os participantes devem ser classificados conforme a sua maturidade, dimensões corporais, habilidade e sexo, não apenas com base em idade cronológica.

7) As regras e a duração das partidas devem ser adequadas para a idade dos participantes e as sessões de treinamento devem ser relativamente curtas e estar bem organizadas. A sessão planejada otimiza a instrução quanto à atividade e habilidade e reduz ao mínimo o risco de lesão.

8) O levantamento de pesos e o halterofilismo não devem ser recomendados antes do fim da puberdade.

9) Eventos competitivos de corrida de distância excessivamente longa não são recomendados para crianças antes da sua maturação completa.

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