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Pais podem ajudar a diagnosticar escoliose

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Papai e mamães, atenção!!! Observem as costas dos seu(s) filho(s). Há um lado mais alto do que o outro? As crianças andam reclamando de dor nas costas? Cuidado que a escoliose não tem idade para "atacar".

A escoliose é uma doença da coluna vertebral que se verifica quando ocorre um desalinhamento das vértebras. Esta deformidade consiste na alteração das curvaturas nos vários planos da coluna, tem um grande impacto na imagem e na qualidade de vida das pessoas e geralmente provoca uma assimetria no tronco. Embora em regra seja mais evidente um desvio da coluna para um dos lados, a escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna, com rotação e desvios em vários planos.

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As duas formas mais comuns de escoliose são a degenerativa (que resulta do desgaste de uma coluna previamente saudável) e a idiopática, que surge habitualmente na adolescência e não tem uma causa conhecida.

A doença pode manifestar-se em qualquer idade, desde bebés a adultos, mas é mais frequente depois dos 10 anos e no sexo feminino. A progressão da escoliose verifica-se habitualmente na fase de maior crescimento, entre os 10 e os 15 anos.

Ombros com alturas diferentes, uma das ancas levantada em relação à outra ou a existência de uma cintura desigual são alguns dos sintomas aos quais deve ser dada especial atenção e que podem indicar uma escoliose. Para além destes sinais, a doença pode aparecer ainda através da inclinação do corpo para um dos lados ou da identificação da saliência das costelas de um dos lados, especialmente quando se dobra o corpo.

A escoliose idiopática habitualmente não provoca dor e na maioria dos casos, as amplitudes das curvas são ligeiras e não necessitam de tratamento. Contudo, uma vez detetada, deve ser seguida por um médico especialista. A escoliose idiopática atinge 2 a 3 por cento dos adolescentes e a progressão das curvas é muito mais frequente no sexo feminino. Contudo, só cerca de 1 em cada 5000 casos evoluem a ponto de uma cirurgia ser necessária.

Grande parte dos casos de escoliose idiopática são detetados pelos pais, professores, treinador desportivo ou médico assistente, que notam uma assimetria nos ombros, cintura ou tronco.

As escolioses com menos de 20-25 graus exigem apenas uma vigilância regular até à conclusão do crescimento da coluna vertebral. Em escolioses com uma curvatura entre os 20-25 e os 40-45 graus em adolescentes que ainda não terminaram o seu crescimento, o uso de um colete pode ser recomendado para tentar impedir o agravamento da curva.

A cirurgia é para as escolioses mais graves, com curvaturas acima dos 40 graus. A cirurgia consiste na correção do alinhamento e na fusão das vértebras que estão desviadas, evitando a progressão da escoliose e o surgimento de problemas associados - problemas cardíacos, pulmonares, neurológicos e dor.

Por ser uma doença que aparece lentamente, uma observação precisa dos pais pode evitar que ela se instale ou que chegue no profissional avançada. Quanto mais cedo houver o combate, maior a possibilidade de melhora total do quadro.


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