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Arritmias são mais frequentes em esportistas profissionais e amadores

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Várias especulações por conta de arritmias em atletas e esportistas, feitas por leigos, jornalistas e até alguns médicos, nos fizeram voltar ao tema. Do ponto de vista estatístico, arritmias são mais freqüentes em quem pratica muita e intensa atividades físicas. Seja no lazer ou no esporte.
Os excessos foram constatados em pesquisas científicas por desinformação, acreditem,  mesmo de atletas profissionais. O que aconteceu recentemente num jogador de futebol não é tão raro como poderiam imaginar, e o que o salvou foi o pronto e perfeito atendimento da parada cardíaca que estava acontecendo.
As arritmias mais comuns no esporte/exercício físico são as chamadas extrassístoles ou falhas do batimento cardíaco, que muitas vezes se manifestam como um nó na garganta e vazio na boca do estômago.
Ao contrário da maioria dos especialistas, usamos dados pessoais e publicados da nossa casuística ao longo de 35 anos atendendo atletas e esportistas: 15 % é a incidência das extrassístoles do tipo ventriculares, que são benignas e detectáveis no eletrocardiograma simples. No Holter, que é um gravador contínuo do eletrocardiograma por 24 horas, a incidência foi de 30%, também com as mesmas características de benignidade.
Para garantir um prognóstico confiável, é preciso primeiro responder a outras questões. Existe doença cardíaca de base ou uma doença metabólica, como da tireóide ou do fígado, ou dos rins ou então diabete? Existe consumo de substâncias estimulantes, energéticas e termogênicos, sejam legalizadas ou proibidas (só comercializadas pela internet)? Houve consumo em volume acima do recomendado, que pode ser nocivo para a saúde?
Um capítulo especial são os anabolizantes, os hormônios como o GH (hormônio de crescimento) e os "tais" hormônios bioidenticos, pesquisados pelo professor Doutor  Francesco Furlanello, um dos mais respeitados arritmólogos da Europa. Ele concluiu que, consumidos em ciclos ou não, associados ou não a diuréticos e a outros medicamentos, eles podem causar arritmias graves até letais, pois provocam paradas cardíacas em repouso ou no exercício.
Ao comentarmos as arritmias cardíacas fizemos questão de deixar claro que nada ocorre por acaso. Existem causas de base para provocá-las e as últimas que podemos citar são as desidratação, com perda de água e de eletrólitos como sódio e potássio, e pela hipertermia (quando a temperatura da pele chega a 42 0C só pelo calor) e que pode ocorrer em provas de rua.
O tratamento é de grande sucesso na maioria dos casos, seja por medicações específicas, seja por ablação do foco de arritmia no coração (espécie de cauterização de um ponto detectado), seja por implante do Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI) que foi explicado no nosso artigo anterior.
O afastamento por completo das atividades físicas esportivas ou de lazer por um período programado tem sido muito eficaz, possibilitando a volta escalonada de acordo com o parecer do cardiologista.


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