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Exercícios em ambientes quentes


Exercícios em ambientes quentes

O verão constitui a época do ano onde as pessoas estão mais dispostas a realizarem atividade física em busca de uma melhor estética corporal. De fato, esta postura é bastante favorável, pois o engajamento em um programa de atividade física gera potenciais benefícios à saúde.

O exercício no calor requer estratégias adicionais para se evitar problemas ao funcionamento nos nossos sistemas fisiológicos. Nossa temperatura corporal (37ºC) está a poucos graus de um valor (45ºC) que pode levar à morte, isso acontece porque a nossa temperatura corporal é finamente regulada por estruturas presentes no sistema nervoso central. Os problemas relacionados com o calor incluem uma série de estágios que necessitam ser reconhecidos e tratados para evitar a progressão de uma condição leve (p. ex. desmaio) para uma condição mais grave (p.ex. intermação, situação considerada emergência médica extrema cujos sinais e sintomas incluem perda da consciência, pele seca vermelho-viva e muito quente, temperatura corporal acima de 41,1ºC, pulso rápido e forte e respiração difícil).

Alguns fatores estão relacionados com a gravidade da lesão induzida pelo calor durante o exercício, tais como, o condicionamento físico (um alto grau de condicionamento físico está relacionado a um menor risco de lesão pelo calor), a aclimatação do indivíduo (o indivíduo acostumado a realizar exercício em ambientes quentes tem maior tolerância a essa condição e menores efeitos cardiovasculares induzidos pelo calor), o nível de hidratação (a hidratação inadequada reduz a taxa de transpiração e aumenta a chance de lesão pelo calor), a temperatura ambiental (o exercício em temperaturas superiores à temperatura da pele acarreta ganho de calor), a vestimenta (deve-se expor o máximo possível da superfície corporal para estimular a evaporação. Escolha materiais capazes de conduzir o suor até a superfície para a evaporação. Materiais impermeáveis à água aumentam o risco de lesão pelo calor) e o vento.

De todos os fatores citados, o mais fácil de controlar e, deste modo, evitar problemas relacionados com o calor é a hidratação. A correta hidratação envolve estratégias antes, durante e após o exercício em ambientes quentes. Antes do exercício, o Colégio Americano de Medicina do Esporte recomenda a ingestão de 5-7ml de água por kg de peso corporal 4 horas antes do exercício, reposição adicional de 3-5 ml de água por kg de peso corporal em caso de não produção de urina ou urina muito escura.

Durante o exercício, é recomendado avaliar as diferenças de massa corporal em sessões de treino e ou competições de modo a se fazer uma reposição hídrica individualizada, repor a quantidade de água necessária para evitar uma redução superior a 2% da massa corporal, em provas longas (acima de 60 minutos), ingerir 500 ml por hora de solução de carboidratos na concentração de 6 a 8%. Depois da prova, deve se realizar refeição normal e ingestão de água além da reposição imediata de 1,5 litros por kg de massa corporal perdida.

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